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DESORGANIZAÇÃO CRÔNICA E FALTA DE COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA: BLOQUEIO JUDICIAL DE PRECATÓRIOS ABALAM ADMINISTRAÇÃO DE GUAMARÉ

A Prefeitura de Guamaré enfrenta uma grave crise administrativa marcada por sucessivos bloqueios judiciais devido à falta de planejamento em relação ao pagamento de precatórios — dívidas judiciais que deveriam ter sido previstas e honradas pela gestão pública.

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte determinou o sequestro de valores da conta do município no montante de R$ 6.479.455,29, acarretando uma retenção mensal de R$ 838.749,31. A decisão judicial foi fundamentada na regra que limita a constrição a 5% da Receita Corrente Líquida (RCL) do ente público, evidenciando que o bloqueio poderia ter sido evitado com organização e responsabilidade fiscal.

Raízes da inadimplência

Grande parte dos débitos que culminaram nas condenações judiciais decorre de gestões anteriores vinculadas à atual administração do prefeito Hélio, que ocupa o cargo há anos.

Contudo, os valores inadimplidos têm ligação direta com a atuação do atual secretário de Planejamento, Arthur Teixeira, que, paradoxalmente, foi o gestor responsável pelos precatórios em 2024. Por ironia, o secretário hoje acumula para o próprio tio, prefeito Hélio, uma herança fiscal maldita, consequência da negligência quanto às obrigações legais.

Segundo documentos públicos, Arthur ignorou compromissos essenciais, tratando os precatórios com descaso, como se fossem despesas secundárias. O resultado veio em forma de punição: justiça bloqueando recursos vitais à gestão municipal e negando pedido de liberação, considerando o atraso e a proposta absurda e irreal da prefeitura de quitar a dívida em 18 meses — considerada pela decisão como um desrespeito à espera por justiça de credores lesados há anos.

Descompasso administrativo

Os constantes bloqueios reforçam o diagnóstico de desorganização crônica e falta de competência administrativa. O impacto nos cofres públicos compromete investimentos, serviços e a credibilidade da administração perante a justiça e a população.

A locomotiva da gestão municipal, como muitos descrevem, precisa urgentemente retornar ao trilho. Sem responsabilidade fiscal e compromisso com os deveres legais, os próximos capítulos podem ser ainda mais danosos ao município e àqueles que esperam justiça — tanto nas ruas quanto nos tribunais.

EM TEMPO

O terceiro mandato do prefeito Hélio em Guamaré, outrora visto com esperança de continuidade e avanços, vem sendo percebido pela população como um verdadeiro caos administrativo. A cidade, que já enfrentou desafios históricos, agora se vê mergulhada em uma gestão marcada pela estagnação e pela falta de soluções efetivas.

O que mais preocupa é o vazio criativo que impera na condução do governo. A ausência de iniciativas novas, a repetição de velhas fórmulas e o engessamento da máquina pública revelam um gestor limitado, incapaz de se reinventar diante dos problemas que se acumulam. Em vez de enfrentar com planejamento e visão, o governo parece navegar à deriva, sem agenda estratégica nem pulso firme.

A população sente no cotidiano os efeitos dessa paralisia: serviços ineficientes, dívidas acumuladas e decisões tardias que comprometem o futuro da cidade. Hélio, que já teve oportunidade de mostrar maturidade administrativa, parece ter esgotado seu repertório político — e o que resta é uma gestão que patina na própria falta de criatividade e habilidade resolutiva.

Se Guamaré quiser respirar novos ares, vai precisar muito mais que promessas e discursos prontos. O povo não quer só festas, quer governo presente, inovador e comprometido. E esse, infelizmente, tem sido um retrato distante do que se vê hoje.

Clique aqui:

DECISÃO BLOQUEIO JUDICAL – GUAMARÉ

Clique aqui:

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Clique aqui:

IMPUGNAÇÃO A PENHORA – GUAMARÉ

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