Antecipando a eleição e seguindo a tradição: bloco “SEGUE O LÍDER” promete usar a máquina pública e espalhar dinheiro na avenida.

Antecipando a eleição e seguindo a tradição: bloco “SEGUE O LÍDER” promete usar a máquina pública e espalhar dinheiro na avenida.

Ele estará de volta as ruas de Guamaré. Com tapinhas nas costas, trio, banda, bebida gratuita e muitas máscaras. Disposto a passar a borracha, será visto em cada canto da cidade, fazendo um afago financeiro, com uma super estrutura, que certamente a população carente de serviços não teria como custear.

O bloco carnavalesco “Segue o Líder”, criado para elevar o nome de Hélio de Mundinho promete contagiar a avenida, com muita irreverência e interferência da máquina pública.

A passagem do “Segue o Líder” será sexta-feira (09/02), exatamente na final do campeonato de blocos. Assim, um evento oficial termina para outro iniciar, fazendo cumprir o calendário oficial do carnaval de Guamaré.

Os demais dias, a semelhança dos anos anteriores, artistas pagos com recursos públicos promoverão a elevação da figura política do líder do bloco. Sem surpresa, em todo percurso (indo e voltado) e em todos os dias, muito se ouvirá: “Alô, Hélio”; “Hélio do Povo” e “Segue o Líder”.

Uma autêntica apologia política patrocinada com recursos públicos e com a complacência dos agentes políticos.

Uma pequena captação de 2min37seg, disponível no canal do YouTube, é capaz de demonstrar que o nome de Hélio é citado 3 (três) vezes e o Prefeito Arthur Teixeira 1 (uma) vez, respectivamente nos tempos 0:12; 0:25; 0:45 e 1:26:

Noutro vídeo, é possível observar a distribuição de mel na avenida (mela-mela), custeado com dinheiro público e distribuído pela família de Hélio. A captura revela a dupla: Hélio e Eudes, em veículo alugado ao município contagiando a população com baldes de ilusão:

Cá pra nós, Guamaré é surreal, é uma cidade diferente, sem lei e ordem, sem medo ou temor. Em Guamaré, não se sabe o que é abuso do poder econômico e político, uso indevido dos veículos e meios de comunicação social, isonomia e liberdade de escolha dos eleitores, normalidade e a legitimidade das eleições, promoção pessoal e a impessoalidade.

Nem Ministério Público tem mais, fechou as portas, bateu asas e debandou. O valente e atuante aqui, é a força do dinheiro público.

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